Robson Batt

      Comecei a ler o livro bem animado, depois desanimei nas primeiras 50 páginas. Passadas as 100 páginas, engrenei de novo e terminei bem interessado. O tema é muito interessante, pelo menos pra mim, que adoro cinema e conheço bastante. Mas num geral, a obra falou da indústria cinematográfica norte-americana como um todo: tanto atores, diretores e principalmente produtores.        No início o autor fala muito dos produtores e executivos que mudaram a cara da indústria nos anos 60, e acaba soando um tanto massante pois são muito nomes e muito da mesma coisa: sexo e drogas. Mas quando a atenção prioriza os diretores e curiosidades das carreiras e dos bastidores de filmes famosos, o ritmo se torna outro.        É um livro muito bem escrito, cheio de citações e trechos de entrevistas, mas é indicado apenas para os que conhecem um pouco da cinematografia norte-americana dos anos 60 pra cá. Para quem não sabe nada e quer se inteirar, é melhor que se faça uma pesquisa básica na i

      Eu assisti ao filme sem nenhuma expectativa, sem saber que ele havia ganho o prêmio em Cannes de Melhor Direção, e fiquei bem impressionado. Tudo funciona muito bem: direção, atores, fotografia e roteiro. Mas o destaque absoluto é para o protagonista: Driver (Motorista), que não tem nome na trama, vivido por Ryan Gosling.         Ele é um dublê, mecânico e piloto de fugas, que se envolve com sua vizinha, Carey Mulligan. Ao participar de um assalto para ajudar o marido dela recém-saído da prisão, acaba se metendo no meio de um grande golpe e descobre que sua cabeça está a prêmio. E é claro, que as coisas fogem do controle.       O longa-metragem é muito estiloso, economizando ao máximo nos diálogos e esbanjando em cenas bem feitas, com a trilha sonora muito bem colocada. Mesmo toda a violência e o sangue são bem gráficos, bem encaixados na proposta do filme. O personagem central é um cowboy moderno, com índole dúbia, recluso, durão, e ao mesmo tempo frágil e selvage

      Vi o filme e comentei sobre ele AQUI , antes de ler o livro, cada um indicado por uma das minhas cunhadas. E adorei os dois! Mas confesso que preferi o filme, gostei mais do final dele e do desenvolvimento de alguns personagens.       O livro é excelente! O autor leva muito bem a trama, contando a história de Benjamin Chaparro após sua aposentadoria, quando decide escrever um romance sobre um brutal assassinato que ocorreu quando era jovem, e os acontecimentos que o levam à finalização do caso. E também o enredo desse mesmo livro com Chaparro jovem, se deparando com o homicídio de uma jovem esposa, levando-o a investigar e acompanhar o caso por décadas.       Em paralelo ao Benjamin aposentado e o livro dentro do livro, está a paixão platônica dele por Irene, antiga colega de tribunal e posteriormente juíza. Como a paixão do viúvo da jovem morta, a de Benjamin também é inabalável e permeia toda a história.       Realmente vale a pena conhecer a obra deste ótimo autor

      Este filme já estava na minha lista de pendências há muito tempo, mas como meu trabalho nos últimos meses me consumiu muito, só pude de assisti-lo agora. E mesmo esperando um ótimo filme, ainda fiquei surpreso. O longa-metragem é ótimo! Como em "Meia-Noite Em Paris", que eu comentei AQUI , Woddy faz de Barcelona um personagem. É impossível não ficar encantado com a cidade sob a ótica do diretor.       Diferente de outras obras de Allen, aqui não há um alter-ego seu: um personagem intelectual, atrapalhado e existencialista. E isso deixa o filme ainda mais interessante. Percebe-se o deslumbramento dele com a vida e a arte espanhola. O filme é todo quente e passional, desde a fotografia às atuações. O elenco é fantástico, e Penélope Cruz não ganhou seu Oscar por Melhor Atriz à toa, ela encanta a todo momento.       Na trama, Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson) chegam a Barcelona para passar o verão. A primeira é noiva, contida e objetiva,

      Como eu já havia previsto AQUI , Adele levou todos os 6 prêmios Grammys a que foi indicada. Nada mais justo para esse fenômeno com uma voz maravilhosa e canções espetaculares.       Além disso, ela pôs fim à série de comentários de que sua voz estivesse comprometida após uma delicada cirurgia nas cordas vocais há alguns meses atrás, e que fez com que ela cancelasse diversos shows.      Adele fez uma apresentação emocionante de seu megahit "Rolling In The Deep" e abocanhou os prêmios de: Gravação do ano:  "Rolling in the Deep", Adele Álbum do ano:  "21", Adele  Canção do ano:  "Rolling in the Deep", Adele Melhor performance pop solo:  "Someone Like You", Adele  Melhor álbum pop vocal:  "21", Adele Melhor vídeo curto:  "Rolling in the Deep", Adele          Segue o vídeo da performance no Grammy Awards 2012 e outro no programa "60 Minutes", cantando "Rolling In The Deep":

      Como já disse algumas vezes aqui no blog: eu adoro ser surpreendido por filmes que entregam mais do que se espera deles. Tudo bem que muitas vezes é algo que poucos percebem. Em alguns casos é uma sequência inspirada, uma atuação tocante, ou uma trilha sonora envolvente.         O mais recente foi o longa "A Arte Da Conquista", que, diferente do que sugere o título brasileiro, não é uma comediazinha no estilo "American Pie" é um romance sobre a adolescência. O filme encanta como um todo: da direção delicada e precisa, às atuações cativantes. Destaque total para o casal central, com a linda Emma Roberts e seu olhar cativante.       Na história, George (Freddie Highmore) é um adolescente solitário e sem estímulo, que leva a vida sem objetivos, e desenhando como um louco em todos seus livros de escola. Um dia ele conhece Sally, uma menina bonita e cheia de amigos, e eles não se desgrudam mais.              Ao mesmo tempo em que ela se encanta p