Pular para o conteúdo principal

Meia-Noite Em Paris

      Woody Allen é um dos maiores diretores da história. Com o lançamento de "Meia-Noite Em Paris", ele completou 47 obras cinematográficas, e ainda consegue surpreender o público.
      Mesmo tendo como personagem principal o tipo comum a vários outros filmes seus: o escritor intelectual gente boa e atrapalhado, e usando alguns elementos recorrentes em comédias românticas, Woody consegue construir uma história bela e maravilhosa.


      Viajando a Paris com a noiva (Rachel McAdams), o roteirista e escritor principiante Gil Pendler (Owen Wilson) acidentalmente vai parar nos anos 20, época de seus grandes ídolos: Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway e Cole Porter, entre outros. Além de pedir conselhos literários para seu livro, acaba se apaixonando por Adriana (Marion Cotillard), musa de Pablo Picasso e outros pintores.
      Usando o realismo fantástico, o diretor reúne na mesma história os artistas já mencionados acima, mais: Gertrude Stein, Josephine Baker, Buñuel, Man-Ray, Salvador Dalí, Toulouse-Lautrec, Degas e Gauguin. O resultado é um lindo filme que exulta Paris e todos artistas que nela viveram, ou foram inspirados por ela.  


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Let's Get Lost - Chet Baker

      Chet Baker foi um dos maiores músicos de jazz da história. Cantor e trompetista fenomenal, menos virtuoso e muito mais cool que boa parte dos jazzístas da época. Ele transbordava sensibilidade e musicalidade em sua obra. E esse documentário maravilhoso faz jus a seu imenso talento.        Todo em preto e branco, com belíssimas imagens, o filme é mais poético que documental. Ele traça toda a turbulenta história de Chet de forma não linear, não se preocupando de início em contar a vida dele, mas em seduzir o espectador com sua música e seu charme.        Os depoimentos são intercalados por cenas de Chet cercado de mulheres e admiradores (entre eles um Flea garotão), e a bordo de um Cadillac conversível, além de muitas imagens dele jovem. As partes mais duras do histórico do jazzista são deixadas para o final: suas prisões, o vício em heroína, o incidente que o fez perder vários dentes e o abandono da ex-mulher e seus quatro fi...

Jackson Pollock - A História (De Mentira)

      Jackson Pollock foi um pintor norte-americano expressionista abstrato. Inovador, ele não usava pincéis ou cavalete. Sua técnica consistia em gotejar ou espalhar a tinta sobre a tela com diversos instrumentos, estando ela no chão. Esta forma de pintura se chama action painting ou gestualismo.       As obras dele são densas, cheias de nuances. Nunca vi um quadro dele pessoalmente, mas em foto, o efeito das camadas de tinta é de uma textura rica, com profundidade. Adoro arte abstrata! Minha mãe é artista plástica e eu gostaria muito de ter herdado esse talento dela.       Abaixo, algumas telas de Pollock:         No excelente site sobre arte, mídias e tendências: updateordie.com , vi esta bela animação francesa de Léo Verrier. Uma homenagem em curta-metragem a esse grande artista, Jackson Pollock. Deslumbrante! Dripped from ChezEddy on Vimeo .

Refresco

      Como falei numa outra postagem ( aqui ), tenho compulsão por discos, músicas. Minha não tão nova compulsão são os livros. Não resisto a uma promoção de R$ 9,90 sem comprar mais um!       Numa destas incursões aos livros promocionais, me deparei com este: Refresco. Confesso, c omprei esse mais pela capa do que pela sinopse.         O assunto é muito interessante: propaganda subliminar levada a extremos para o lançamento de um novo refrigerante.  A trama é bem envolvente, contada sob a ótica de 3 personagens. A cada capítulo muda-se o ponto de vista. A história é bem escrita e bem desenvolvida, mas achei o final muito abrupto.  O autor poderia finalizar melhor o livro, tudo fica muito a resolver.  Dá impressão que houve pressa ou falta de imaginação para se terminar bem a história.              Não vou contar o que acontece, mas algumas coisas ficam mal resolvidas. Senti que ao longo...