Assim como o documentário "Ninguém Sabe O Duro Que Dei" sobre o Wilson Simonal, que eu comentei AQUI, este também é obrigatório para todos que gostam de música brasileira. Não apenas os que viveram o auge dos Mutantes vão relembrar o quanto a banda e seu líder eram geniais, mas aqueles mais novos vão entender o quanto o Arnaldo Baptista influenciou o rock brasileiro.
O filme é muito emocionante! Cheio de depoimentos de Sérgio Dias, Liminha e Dinho Leme (ex-integrantes da banda - faltou a Rita Lee!), além de familiares, amigos, músicos como Zélia Duncan, Lobão, Tom Zé, Gilberto Gil, Sean Lennon e do próprio Arnaldo. A película cobre desde a infância até os dias de hoje, com o Arnaldo se dedicando mais à pintura. Todo o acervo de imagens utilizado é riquíssimo, com cenas de festivais, filmagens caseiras, até cobertura dos shows apoteóticos de retorno da banda.
Mesmo centrado na figura do Arnaldo, boa parte do filme é sobre os Mutantes: com a Rita, sem a Rita, sem o Arnaldo, e no reencontro, com a Zélia.
Mesmo centrado na figura do Arnaldo, boa parte do filme é sobre os Mutantes: com a Rita, sem a Rita, sem o Arnaldo, e no reencontro, com a Zélia.
O documentário recebeu vários prêmios em festivais, e foi muito elogiado pela crítica. Realmente o diretor Paulo Henrique Fontenelle produziu uma obra belíssima e sensível, que faz jus à grande figura de Arnaldo Baptista. Segue o trailer:
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