Este livro não é para qualquer um. Primeiro, porque não é um romance, e sim uma peça de teatro. Segundo, porque é preciso já ser "iniciado" em Kerouac para entender o contexto. Não que seja hermético, pelo contrário, é tão casual, que nos perguntamos o objetivo final da obra. Na verdade, ela retrata a cena beat, com os vagabundos, os boêmios, e os vagabundos-boêmios. Todos os elementos estão aí: o espírito "carpe diem", as bebedeiras, as corridas de cavalos, a busca espiritual zen-budista, o jazz. Mas o texto não é tão impactante como outras obras como "Vagabundos Iluminados" ou clássico "On The Road", principalmente por não ser escrito no "fluxo de consciência", marca registrada de Jack Kerouac. Vale pela curiosidade, tanto pelo formato, quanto pelo ineditismo. O manuscrito foi achado uns anos atrás em um armazém nos EUA. Como fã do cara, eu curti!
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