Passos vazios,
Vento frio no rosto
Acende a mente,
E traz à tona
Tudo outra vez.
É mais uma noite,
A mesma de sempre:
A lua como farol,
Minhas mãos como travesseiros,
Seu corpo como lençol.
Me perco nos pontos de luz
Espalhados pela cidade,
Pendurados no céu,
Embaçados na visão.
Me perco em você
Espalhado em suas dobras
Seus olhos brilhando nos meus.
Tatuados na memória.
Os passos ecoam
A lembrança corta fundo
Como o vento do inverno.
Mas não dói tanto
Quanto tentar, e não lembrar...
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